Japão lança investigação sobre óvnis após relatório dos Estados Unidos, diz emissora americana

CBS News aponta que relatório norte-americano de 2023 designou a região que se estende do oeste do Japão à China como um ‘ponto quente’ para avistamentos de óvnis

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Foto do author Katharina Cruz
Atualização:

Legisladores japoneses lançaram um grupo na última quinta-feira, 6, para investigar avistamentos de objetos voadores não identificados (óvnis). De acordo com os legisladores, os avistamentos de óvnis não devem ser descartados porque podem ser drones de vigilância ou armas que apresentam risco para a segurança do país. As informações são da CBS News, da rede de televisão CBS.

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A emissora aponta que, em 2023, o Escritório de Resolução de Anomalias em Todos os Domínios (AARO), criado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, designou a região que se estende do oeste do Japão à China como um “ponto quente” para avistamentos de óvnis, com base nas tendências entre 1996 e 2023.

Segundo a emissora, o grupo apartidário lançado pelos legisladores japoneses conta com ex-ministros da Defesa entre seus mais de 80 membros e deverá instar o Japão a criar um equivalente japonês do AARO, aumentando as habilidades do país para detectar e analisar fenômenos anômalos não identificados (UAPs, na sigla em inglês). Esses fenômenos incluem os óvnis, também chamados de UFOs.

“É extremamente irresponsável da nossa parte resignar-nos com o fato de que algo é desconhecido e continuar a fechar os olhos ao que não é identificado”, disse Yasukazu Hamada, membro do grupo e ex-ministro da Defesa do Japão, de acordo com a CBS.

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Vídeo disponibilizado pelo Pentágono em seu site sobre óvnis, que foi avaliado como imagem provavelmente de uma aeronave comercial.  Foto: Reprodução/Defense Visual Information Distribution Service

A CBS aponta que, nos Estados Unidos, o AARO chegou a concluir, em uma análise de 60 páginas ordenado pelo Congresso, que não havia provas de tecnologia alienígena ou tentativas do governo dos EUA de ocultá-la do público.

A NASA também formou um grupo independente de cientistas e especialistas que concluiu que não há dados que indiquem que os fenômenos tenham origem extraterrestre, mas a hipótese também não pode ser descartada. A agência anunciou que terá um diretor especificamente para a área de fenômenos anômalos não identificados, para estudá-los com rigor científico e “mudar a conversa de sensacionalismo para a ciência”, disse o diretor Bill Nelson.

Sob pressão do Congresso por maior transparência em torno de óvnis, o Congresso americano realizou uma audiência sobre o tema em 2023, ouvindo o depoimento de testemunhas que deram seus relatos sobre supostos encontros com fenômenos não identificados. No mesmo ano, o Pentágono lançou um site para fornecer informações, incluindo fotos e vídeos, sobre casos resolvidos de óvnis, à medida que forem desclassificados e aprovados para divulgação pública.

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